Kraftwerk
Kraftwerk
'Trans Europe Express' 1977
'The Man Machine' 1978
No início os rapazes de Düsseldorf causaram estranheza em muito ouvido. Houve quem dissesse que o seu som seria 'the final solution' da música e em 1975, aquando dos seus primeiros concertos em solo britânico, o crítico do Melody Maker escrevia que era uma música sem gosto, sem emoção, toda igual, sem uma ponta de novidade artística. Acabava o texto a reforçar a sua indignação, 'For God's sake, keep the robots out of music'. Pois, como todos sabemos não só os robots não abandonaram a música como se tornaram, principalmente com estes dois álbuns, uma das maiores influências musicais de sempre. Eles são uns dos maiores culpados, aqui culpados é num sentido positivo, das várias direções que a música popular seguiu nos últimos quarenta anos. Do hip hop (uma das pedras basilares, a 'Planet Rock', vai buscar a melodia e o ritmo), à música electrónica, de dança mas não só, (o pontapé de partida do Techno, e depois da House e por aí fora, é dado pelo Juan Atkins com a 'Clear' que busca inspiração na 'The Wall Of Mirrors'), à catrefada de bandas de synth pop que povoaram os anos oitenta, e que sofreu um comeback nos anos mais recentes, que certamente ouviu o 'The Man Machine' de fio a pavio milhares de vezes, passando por nomes como o Brian Eno ou o David Bowie, a influência kraftwerkiana está por todo o lado, exepto talvez nalguns moços mais choninhas do indie e coisas do género. Quanto ao moço que escreveu a crítica em 1975, trabalha agora na Fine Gardening Magazine e escreve textos entusiasmantes sobre adubos e fertilizantes.
'Trans Europe Express' 1977
'The Man Machine' 1978
No início os rapazes de Düsseldorf causaram estranheza em muito ouvido. Houve quem dissesse que o seu som seria 'the final solution' da música e em 1975, aquando dos seus primeiros concertos em solo britânico, o crítico do Melody Maker escrevia que era uma música sem gosto, sem emoção, toda igual, sem uma ponta de novidade artística. Acabava o texto a reforçar a sua indignação, 'For God's sake, keep the robots out of music'. Pois, como todos sabemos não só os robots não abandonaram a música como se tornaram, principalmente com estes dois álbuns, uma das maiores influências musicais de sempre. Eles são uns dos maiores culpados, aqui culpados é num sentido positivo, das várias direções que a música popular seguiu nos últimos quarenta anos. Do hip hop (uma das pedras basilares, a 'Planet Rock', vai buscar a melodia e o ritmo), à música electrónica, de dança mas não só, (o pontapé de partida do Techno, e depois da House e por aí fora, é dado pelo Juan Atkins com a 'Clear' que busca inspiração na 'The Wall Of Mirrors'), à catrefada de bandas de synth pop que povoaram os anos oitenta, e que sofreu um comeback nos anos mais recentes, que certamente ouviu o 'The Man Machine' de fio a pavio milhares de vezes, passando por nomes como o Brian Eno ou o David Bowie, a influência kraftwerkiana está por todo o lado, exepto talvez nalguns moços mais choninhas do indie e coisas do género. Quanto ao moço que escreveu a crítica em 1975, trabalha agora na Fine Gardening Magazine e escreve textos entusiasmantes sobre adubos e fertilizantes.
Classics...
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