Cerrone
Cerrone
'Love In C Minor'
1976
É muito difícil fazer com que um álbum de três faixas, sendo que a que ocupa todo o lado A tem dezasseis minutos e picos, seja um sucesso planetário, mas um pequeno baterista francês de bigode manhoso conseguiu-o. Quando foi apresentar o seu disco de estreia a solo, antes tinha tido uma banda, os The Kongas, com um ou dois hits e objecto de culto anos mais tarde, os responsáveis de várias editoras também pensaram o mesmo e disseram que ele era maluco. Então decidiu avançar sozinho e começou a vender pequenas quantidades, três aqui, cinco acolá, a algumas discotecas em França e, entretanto, começou a ter algum sucesso numa em especial, em Champs-Élysees, muito frequentada por djs. A certa altura essa mesma discoteca encomendou-lhe 300 discos porque tinha muita gente interessada. Dois dias depois da entrega o responsável da loja telefona-lhe a dizer que um dos seus empregados tinha feito asneira. Devia ter devolvido ao armazém em Nova Iorque 300 discos do Barry White mas por engano tinha enviado os dele. O resto é historia. Alguém começou a passar o disco nos clubes, o buzz foi crescendo e a Atlantic ofereceu-lhe um contrato. O resultado foram vendas a chegar aos três milhões e número um dos tops. O tempo e as produções algo datadas foram-no relegando para o esquecimento mas no novo milénio produtores como o Bob Sinclar, Joey Negro ou o Kon trouxeram-no de volta às pistas de dança.
Podem ouvir aqui a 'Love In C Minor'
'Love In C Minor'
1976
É muito difícil fazer com que um álbum de três faixas, sendo que a que ocupa todo o lado A tem dezasseis minutos e picos, seja um sucesso planetário, mas um pequeno baterista francês de bigode manhoso conseguiu-o. Quando foi apresentar o seu disco de estreia a solo, antes tinha tido uma banda, os The Kongas, com um ou dois hits e objecto de culto anos mais tarde, os responsáveis de várias editoras também pensaram o mesmo e disseram que ele era maluco. Então decidiu avançar sozinho e começou a vender pequenas quantidades, três aqui, cinco acolá, a algumas discotecas em França e, entretanto, começou a ter algum sucesso numa em especial, em Champs-Élysees, muito frequentada por djs. A certa altura essa mesma discoteca encomendou-lhe 300 discos porque tinha muita gente interessada. Dois dias depois da entrega o responsável da loja telefona-lhe a dizer que um dos seus empregados tinha feito asneira. Devia ter devolvido ao armazém em Nova Iorque 300 discos do Barry White mas por engano tinha enviado os dele. O resto é historia. Alguém começou a passar o disco nos clubes, o buzz foi crescendo e a Atlantic ofereceu-lhe um contrato. O resultado foram vendas a chegar aos três milhões e número um dos tops. O tempo e as produções algo datadas foram-no relegando para o esquecimento mas no novo milénio produtores como o Bob Sinclar, Joey Negro ou o Kon trouxeram-no de volta às pistas de dança.
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