Two Banks Of Four
Two Banks Of Four
'City Watching'
2000
Quando li que o Rob Gallagher e o Demus tinham juntado forças num projecto novo, em 1998 com o lançamento do maxi 'Skylines Over The Rooftops', fiquei inquieto e com algum receio. Estes dois rapazes tinham militado em duas das minhas bandas favoritas da primeira metade dos anos noventa, os Young Disciples no caso do Demus, e o Rob Gallagher nos Galliano, e por isso a possibilidade de me estragarem as boas memórias que guardava deles era uma possibilidade real. Mas esses receios desapareceram quando comecei a ouvir as novas propostas destes dois jazzheads. O jazz continuava a ser o foco central, indo ao funk e á soul para compor a sonoridade, o que de resto já acontecia nos seus projectos anteriores, mas com a diferença de que enquanto no passado a parte orgânica ocupava praticamente todo o espaço, este agora é dividido com a electrónica, actualizando o seu som, colocando-o ao lado da nova corrente nascida por estes anos, o broken beat, sendo precisamente dessa área que vem um dos mais importantes colaboradores para este disco, o IG Culture. Com a ajuda das vozes da Valerie Etienne ou da Marsha White, dos metais dos talentosos Chris Bowden, saxofone, e Kevin Davey, trompete, e a arte gira disquista do Tony Vegas, os Two Banks Of Four com este City Watching, além de não me desiludirem, anunciavam que o jazz, facção dançável, entrava no novo milénio a vender saúde e com mais uma data de canções de elevada qualidade, como, por exemplo, a 'Hook & A Line' ou a 'Street Lullaby' E o Rob Gallagher é de facto um gajo que se farta de encher o meu arquivo de canções favoritas, seja nos Galliano e Two Banks Of Four, mas também como Earl Zinger, William Adamson ou The Diabolical Liberties. Uma vez á pergunta como é que se mantinha inspirado ele respondeu: "I always thought the idea of meeting Lamont Dozier and the Holland brothers – getting a coffee, going into a room and writing a song – sounded tremendous.So I just like the actual act of writing and creating and in that way I don’t have a problem with motivation to write. But I could turn out a load of rubbish. That’s when you need people around you editing and feeding you inspiration."
'City Watching'
2000
Quando li que o Rob Gallagher e o Demus tinham juntado forças num projecto novo, em 1998 com o lançamento do maxi 'Skylines Over The Rooftops', fiquei inquieto e com algum receio. Estes dois rapazes tinham militado em duas das minhas bandas favoritas da primeira metade dos anos noventa, os Young Disciples no caso do Demus, e o Rob Gallagher nos Galliano, e por isso a possibilidade de me estragarem as boas memórias que guardava deles era uma possibilidade real. Mas esses receios desapareceram quando comecei a ouvir as novas propostas destes dois jazzheads. O jazz continuava a ser o foco central, indo ao funk e á soul para compor a sonoridade, o que de resto já acontecia nos seus projectos anteriores, mas com a diferença de que enquanto no passado a parte orgânica ocupava praticamente todo o espaço, este agora é dividido com a electrónica, actualizando o seu som, colocando-o ao lado da nova corrente nascida por estes anos, o broken beat, sendo precisamente dessa área que vem um dos mais importantes colaboradores para este disco, o IG Culture. Com a ajuda das vozes da Valerie Etienne ou da Marsha White, dos metais dos talentosos Chris Bowden, saxofone, e Kevin Davey, trompete, e a arte gira disquista do Tony Vegas, os Two Banks Of Four com este City Watching, além de não me desiludirem, anunciavam que o jazz, facção dançável, entrava no novo milénio a vender saúde e com mais uma data de canções de elevada qualidade, como, por exemplo, a 'Hook & A Line' ou a 'Street Lullaby' E o Rob Gallagher é de facto um gajo que se farta de encher o meu arquivo de canções favoritas, seja nos Galliano e Two Banks Of Four, mas também como Earl Zinger, William Adamson ou The Diabolical Liberties. Uma vez á pergunta como é que se mantinha inspirado ele respondeu: "I always thought the idea of meeting Lamont Dozier and the Holland brothers – getting a coffee, going into a room and writing a song – sounded tremendous.So I just like the actual act of writing and creating and in that way I don’t have a problem with motivation to write. But I could turn out a load of rubbish. That’s when you need people around you editing and feeding you inspiration."
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